Muitas vezes almejamos, brigamos, lutamos, movemos mundos e fundos para alcançar algo ou um resultado. Sendo estes ao nosso ver algo que nos trará imensa alegria, quiça uma felicidade duradoura, no entanto, esquecemos de calcular o real custo beneficio.
E esta busca não se restringi aos pobres mortais, vemos diariamente, principalmente com os governantes, ações e ditas conquistas que trarão imenso benefícios para a nação e seus súditos. Mas os resultados oriundos das conquistas são muitas vezes desastrosos.
Só amanhá. |
Lembro que na década passada, muito se comemorou a conquista e/ou privilégio de sediar os 02 maiores eventos esportivos globais. Conquista essa decantada por quase toda nação e todos setores. Aí daqueles que falassem ao contrário. Lembro como hoje as manchetes de alegria e felicitação.
Vários deixados para o país. Coisa boas prometiam a nação. O ano de 2014 e 2016 serão um divisor de água para mostrar ao mundo o quão somos capazes em não só realizar um grande evento, mas assim como este mudaria de forma benéfica a vida de seus cidadãos.
O que vimos em 2014 foi a maior decepção que uma nação poderia ter em um evento esportivo, ainda mais que esta sempre foi a favorita. Perdemos em todos os sentidos, tanto esportivo como em infraestrutura.
Agora para Olimpíadas, vemos gastos desnecessários, a exemplo o aparato para conduzir a tocha, que não passa de um símbolo qualquer. Digo a vocês que para o pobre trabalhador, o feijão é mil vezes mais importante. Olimpíada dá isenção fiscal a Odebrecht, Globo e quase 800 empresas.
O governo do RJ está afundada em incompetência e má gestão. Alega a todo momento não ter caixa para honrar os compromissos. Todavia em nenhum momento dispensa os vários cargos comissionados inseridos nas entranhas da máquina pública.
No campo pessoal, na maioria das vezes, somos nosso maior inimigo. Quantas vezes buscamos a todo custo e sem medir as consequências ter o carro do momento, o da moda, aquele que a vizinha irá entortar o pescoço.
Compramos aquela roupa de marca, afinal trabalhamos tanto para quê! Utilizamos o dinheiro de plástico ou um cheque que de especial não tem nada, não passa da mais pura cilada para a maioria dos correntistas que carecem de educação financeira.
Lembro diariamente de uma frase do Min. Gilmar Mendes; "Cuidado com o que pedis, pois corre sério risco de ser atendido".
Hoje, mais maduro, planejo cada passo dado, mas também acabei com a neura a ,todo momento, de ter algo para fazer ou conquistar. Fico feliz com o que já alcancei. Talvez tenho menos do que eu quero, mas tenho mais do quê preciso e mereço.
Será que realmente precisávamos destes eventos no nosso país a um custo financeiro tão alto para um retorno eficaz tão baixo? Ou poderíamos investir em tantas outras áreas, principalmente em uma real infraestrutura necessária do que em estádios e parques olímpicos?